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Autismo, ciência e artes marciais: a contribuição transformadora de felipe nilo

IntroduçãoA intersecção entre autismo, ciência e artes marciais pode parecer improvável para muitos.
Por Saúde em dia
16/07/2025 21:15 - Atualizado há 2 horas


Introdução

A intersecção entre autismo, ciência e artes marciais pode parecer improvável para muitos. No entanto, o experiente professor de artes marciais e ex-atleta profissional Felipe Nilo, que tem uma longa história de trabalho com indivíduos autistas, está se tornando um pilar nesta intersecção. Através de sua participação no Workshop Neurobiologia sobre Autismo, ele pretende compartilhar sua experiência única e pioneira em artes marciais inclusivas.

Neste artigo, examinamos a participação de Felipe Nilo no workshop e exploramos a importância das artes marciais no desenvolvimento de pessoas com autismo. Também discutimos os objetivos do workshop e seu impacto na comunidade do autismo.

Felipe Nilo: A Confluência de Artes Marciais e Autismo

Felipe Nilo, um faixa-preta de jiu-jitsu e formado em outras quatro modalidades de artes marciais, tem mais de uma década de experiência trabalhando com pessoas com autismo. Ele tem sido um pioneiro no campo das artes marciais inclusivas e está à frente do Espaço Felipe Nilo e do Instituto Nacional de Artes Marciais Inclusivas (INAMI).

Além de sua notável experiência em artes marciais, Nilo tem uma compreensão profunda de como as artes marciais podem ser usadas como uma ferramenta para inclusão e desenvolvimento. Ele desenvolveu metodologias adaptadas que beneficiam pessoas autistas em vários aspectos, incluindo desenvolvimento emocional, social e físico. Em particular, Nilo acredita que as artes marciais podem ser usadas para combater o bullying, fornecer habilidades de defesa pessoal e promover a autorregulação.

O Workshop Neurobiologia sobre Autismo

O Workshop Neurobiologia sobre Autismo, promovido pelo Instituto de Ensino e Pesquisa em Saúde e Inclusão Social (IEPSIS), é liderado pelo Dr. Paulo Liberalesso, um neuropediatra renomado e especialista em saúde mental. O workshop se propõe a oferecer uma imersão completa e transformadora no transtorno do espectro autista (TEA), combinando conhecimento técnico, abordagens inovadoras e estratégias aplicáveis na prática clínica, educacional e familiar.

De acordo com o Dr. Paulo Liberalesso, o objetivo do workshop é tornar o conhecimento científico acessível e aplicável. Ele acredita que a ciência, por si só, não é suficiente para transformar realidades. Em vez disso, é o conhecimento que faz sentido para as pessoas e que pode ser aplicado no cuidado diário, na escuta atenta, na tomada de decisões e na construção de políticas mais humanas que tem o poder de criar mudanças significativas. Este workshop é um exemplo vivo desse compromisso social.

O Papel das Artes Marciais no Desenvolvimento de Pessoas Autistas

Felipe Nilo é um fervoroso defensor do papel das artes marciais no desenvolvimento de pessoas autistas. Ele acredita que as artes marciais não são uma substituição para a terapia, mas sim um complemento poderoso. Ele argumenta que as artes marciais promovem a regulação, constroem confiança, aumentam a autonomia e ajudam a formar uma rede de apoio viva e ativa.

Um dos aspectos chave que Nilo destaca é a capacidade das artes marciais de combater o bullying. Muitas pessoas autistas são vítimas de bullying devido à falta de compreensão e aceitação da sociedade. As artes marciais podem ajudar a fornecer habilidades de defesa pessoal e construir a autoconfiança, o que pode ajudar a prevenir ou aliviar situações de bullying.

Além disso, o treinamento em artes marciais requer um nível de autocontrole e autorregulação que pode ser extremamente benéfico para pessoas autistas. Através do treinamento regular, eles podem aprender a gerenciar suas emoções e comportamentos de maneira mais eficaz. Assim, as artes marciais podem ser uma ferramenta valiosa para promover a autorregulação e a autodisciplina.

Conclusão

A participação de Felipe Nilo no Workshop Neurobiologia sobre Autismo representa uma fusão única de autismo, ciência e artes marciais. Sua experiência e abordagem inclusiva para as artes marciais oferecem uma nova perspectiva sobre como podemos apoiar e promover o desenvolvimento de pessoas autistas. Este workshop é um exemplo perfeito de como a ciência e a prática podem se unir para criar estratégias aplicáveis que possam transformar vidas e realidades.

Como Nilo destaca, ‘Hoje no Brasil, temos muitos eventos que falam sobre autismo, mas poucos com o nível de acessibilidade e profundidade científica que esse workshop oferece. Ele une ciência de ponta com práticas reais, aplicáveis e acessíveis a todos’. É precisamente essa combinação de ciência e prática que tem o potencial de criar uma mudança real e duradoura na vida de pessoas autistas.

Baseado em informações de fontes jornalísticas sobre autismo.


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24 comentários

Maria Souza

Sou de Ashburn e adquiri o eBook semana passada. Depois que vi o conteúdo, percebi que precisava do pacote completo. Simplesmente incrível!

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Ana Júlia

Também sou de Ashburn! Baixei o eBook ontem e chorei lendo. Que conteúdo sensível. Já comprei o pacote completo hoje cedo!

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Paula C.

Sou pai de uma criança autista e nunca encontrei algo tão direto, prático e respeitoso. Parabéns a todos por esse material!

Responder · Curtir · 3h
Luan Carvalho

Baixei o eBook por curiosidade, mas me emocionei lendo. Depois de ver o pacote completo, me inscrevi na hora. Uma luz no fim do túnel!

Responder · Curtir · 5h
Regis Bastos

Gente, o material é maravilhoso! Simples, direto e cheio de empatia. Coisa rara hoje em dia.

Responder · Curtir · 6h
João Luiz

eu achei que era mais um ebook qualquer mas fui surpreendido, meu filho é não verbal e encontrei dicas que realmente fazem sentido no dia a dia

Responder · Curtir · 7h
Aline Campos

eu baixei meio desconfiada mas me ajudou muito, principalmente na parte de rotina visual, era algo q eu nem sabia como fazer

Responder · Curtir · 8h
Cláudia Cristina

eu sou professora de apoio e usei algumas ideias com meus alunos essa semana, deu super certo, eles adoraram

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Rafael Moreira

nem tudo serve pra todos, claro, mas teve muita coisa que abriu minha mente... meu sobrinho tem TEA e vi formas novas de interagir com ele

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Rosângela Alves

tem umas partes bem técnicas, mas no geral é tranquilo de entender sim... gostei da parte sobre alimentação sensorial, isso quase ninguém fala

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Douglas Viana

compartilhei com o pessoal do grupo da escola, vale a pena... parabéns pra quem fez esse conteúdo

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Mônica Silva

também mandei no grupo das mães aqui da região, foi super útil principalmente a parte das crises

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