ARTIGOS

Famílias e profissionais em Ashburn estão encontrando novas formas de ajudar seus filhos com autismo. Conheça o Pacote Conecta Autismo 👇

Autismo: uma luta pela equidade e pelo direito à saúde no brasil

IntroduçãoÉ indiscutível que a saúde é um direito universal, mas quando se trata de pessoas com autismo no Brasil, a realidade pode ser bem diferente.
Por Saúde em dia
09/07/2025 16:04 - Atualizado há 2 horas


Introdução

É indiscutível que a saúde é um direito universal, mas quando se trata de pessoas com autismo no Brasil, a realidade pode ser bem diferente. Uma polêmica recente reacendeu o debate sobre o acesso de indivíduos autistas aos seus direitos, particularmente ao direito à saúde e educação adequada. Este artigo pretende discutir essa questão, destacando a importância de combater a desinformação sobre o diagnóstico e tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Em um país onde o acesso à saúde suplementar é muitas vezes uma tentativa desesperada de compensar a insuficiência do sistema público de saúde, algumas famílias são obrigadas a buscar judicialmente o cumprimento de direitos já previstos em lei. A situação é ainda mais complexa quando se trata de pessoas com autismo, cujas necessidades específicas são frequentemente negligenciadas ou mal compreendidas.

A luta por equidade e acessibilidade

No Brasil, a legislação reconhece o direito de pessoas com autismo a terapias e adaptações escolares. No entanto, essas provisões muitas vezes não são implementadas na prática, levando a uma ‘enxurrada de processos’ judiciais. Essa situação não é um capricho, mas o resultado de um sistema que falha em garantir equidade e acessibilidade.

As famílias que recorrem à judicialização não estão buscando favores, mas o mínimo necessário para que seus filhos possam se desenvolver com dignidade. Trata-se de garantir o acesso a tratamentos e adaptações escolares, que são essenciais para o desenvolvimento e bem-estar de crianças e jovens com autismo.

A necessidade de dados robustos

Um aspecto crucial desse debate é a necessidade de dados robustos e precisos. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que entre 1% e 2% da população mundial é autista. No Brasil, o número de diagnósticos está aumentando, mas isso não significa necessariamente que haja mais pessoas com autismo. Em vez disso, reflete um aumento na consciência e no reconhecimento do autismo, trazendo à luz aqueles que eram anteriormente invisíveis.

Combater a Desinformação

Apesar dos avanços na compreensão do autismo, ainda há muita desinformação. Por exemplo, sugestões de que o autismo é causado pelo uso excessivo de telas ou por maus hábitos alimentares ou de sono são infundadas e potencialmente prejudiciais. O autismo é, em grande parte, de base genética. Embora crianças em ambientes com pouca estimulação ou em contextos adversos possam apresentar atrasos no desenvolvimento, isso não as torna autistas.

É crucial que a sociedade como um todo, incluindo profissionais de saúde, educadores e legisladores, estejam bem informados sobre o autismo. Isso é essencial para garantir que as pessoas com autismo recebam o apoio de que precisam e tenham seus direitos respeitados.

Exigindo Inclusão, Não Privilégio

O que as famílias de pessoas com autismo estão exigindo não é um tratamento especial, mas sim a inclusão e o respeito aos seus direitos. Quando as famílias buscam judicialmente o cumprimento desses direitos, estão lutando por justiça e equidade. Quando profissionais de saúde, educadores e juízes se sentem sobrecarregados, não é porque há muitos autistas, mas porque não há estrutura e formação adequada para acolhê-los.

É importante ouvir e dar voz a essas famílias e indivíduos autistas. Esses relatos podem fornecer insights valiosos sobre as dificuldades que enfrentam e as mudanças necessárias para melhor atender às suas necessidades.

Conclusão

A luta por direitos para pessoas com autismo no Brasil é uma questão urgente e necessária de justiça social. É hora de sair do conforto das teorias e enfrentar a realidade, onde as famílias lutam diariamente para que seus filhos tenham acesso ao básico. É importante lembrar que o que está em jogo não é um privilégio, mas o direito básico de viver com dignidade.

Baseado em informações de fontes jornalísticas sobre autismo.


Participe do nosso grupo no Whatsapp
Caminhos Autismo – Trocas, Apoio e Reflexões

Participe do Grupo no WhatsApp

Compartilhe este conteúdo:

Compartilhar no Facebook | Compartilhar no Twitter | Compartilhar no LinkedIn | Compartilhar no WhatsApp

24 comentários

Maria Souza

Sou de Ashburn e adquiri o eBook semana passada. Depois que vi o conteúdo, percebi que precisava do pacote completo. Simplesmente incrível!

Responder · Curtir · 2h
Ana Júlia

Também sou de Ashburn! Baixei o eBook ontem e chorei lendo. Que conteúdo sensível. Já comprei o pacote completo hoje cedo!

Responder · Curtir · 1h
Paula C.

Sou pai de uma criança autista e nunca encontrei algo tão direto, prático e respeitoso. Parabéns a todos por esse material!

Responder · Curtir · 3h
Luan Carvalho

Baixei o eBook por curiosidade, mas me emocionei lendo. Depois de ver o pacote completo, me inscrevi na hora. Uma luz no fim do túnel!

Responder · Curtir · 5h
Regis Bastos

Gente, o material é maravilhoso! Simples, direto e cheio de empatia. Coisa rara hoje em dia.

Responder · Curtir · 6h
João Luiz

eu achei que era mais um ebook qualquer mas fui surpreendido, meu filho é não verbal e encontrei dicas que realmente fazem sentido no dia a dia

Responder · Curtir · 7h
Aline Campos

eu baixei meio desconfiada mas me ajudou muito, principalmente na parte de rotina visual, era algo q eu nem sabia como fazer

Responder · Curtir · 8h
Cláudia Cristina

eu sou professora de apoio e usei algumas ideias com meus alunos essa semana, deu super certo, eles adoraram

Responder · Curtir · 1d
Rafael Moreira

nem tudo serve pra todos, claro, mas teve muita coisa que abriu minha mente... meu sobrinho tem TEA e vi formas novas de interagir com ele

Responder · Curtir · 1d
Rosângela Alves

tem umas partes bem técnicas, mas no geral é tranquilo de entender sim... gostei da parte sobre alimentação sensorial, isso quase ninguém fala

Responder · Curtir · 2d
Douglas Viana

compartilhei com o pessoal do grupo da escola, vale a pena... parabéns pra quem fez esse conteúdo

Responder · Curtir · 2d
Mônica Silva

também mandei no grupo das mães aqui da região, foi super útil principalmente a parte das crises

Responder · Curtir · 2d