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Filho de serginho groisman tem autismo

Falar sobre o autismo é fundamental para aumentar a conscientização, promover o respeito e combater o estigma ainda presente em nossa sociedade.
Por Saúde em dia
13/07/2025 18:20 - Atualizado há 2 horas


Falar sobre o autismo é fundamental para aumentar a conscientização, promover o respeito e combater o estigma ainda presente em nossa sociedade. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição complexa e diversa, que afeta pessoas de todas as idades, classes sociais e níveis intelectuais. No Brasil, apesar dos avanços em políticas públicas e da presença de algumas iniciativas de inclusão, a visibilidade de pessoas com autismo ainda é um grande desafio.

Histórias reais e exemplos públicos têm o poder de transformar a percepção coletiva. Quando figuras conhecidas, como o apresentador Serginho Groisman, compartilham suas experiências familiares com o autismo, abrem espaço para o diálogo, reduzem o preconceito e inspiram empatia. Neste artigo, vamos entender por que é tão importante falar abertamente sobre o autismo, como a visibilidade ajuda na inclusão e por que a representatividade importa tanto.

Entenda a importância de falar sobre o autismo

O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades na comunicação social, padrões de comportamento repetitivos e interesses restritos. Ele se manifesta de maneiras diferentes em cada indivíduo, razão pela qual se fala em “espectro autista”. Algumas pessoas podem ter dificuldades severas e precisar de apoio durante toda a vida, enquanto outras vivem com mais autonomia.

Falar sobre o autismo é essencial para:

  • Desmistificar a condição e combater estereótipos
  • Promover uma sociedade mais informada e empática
  • Estimular diagnósticos precoces e intervenções adequadas
  • Garantir que pessoas com TEA tenham acesso à educação, saúde e trabalho

Quando não se fala sobre o autismo, perpetuam-se mitos como “todo autista é igual”, “autistas não têm emoções” ou “não conseguem aprender”. Esses equívocos afastam as pessoas, criam barreiras e prejudicam a inclusão.

O silêncio gera exclusão

O desconhecimento alimenta o preconceito. Por isso, dar visibilidade ao autismo, especialmente com histórias reais e humanizadas, é uma das formas mais eficazes de construir pontes entre o indivíduo autista e a sociedade.

Conheça a história do filho de Serginho Groisman

Serginho Groisman, um dos apresentadores mais respeitados da televisão brasileira, surpreendeu o público ao revelar, com sensibilidade e coragem, que seu filho é autista. Ao compartilhar essa vivência, Serginho abriu espaço para um diálogo necessário: a parentalidade no espectro, os desafios enfrentados pelas famílias e, principalmente, a valorização do amor incondicional.

Em suas declarações públicas, ele sempre ressalta o quanto seu filho é inteligente, sensível e cheio de personalidade, reforçando que o autismo é apenas uma parte de quem ele é — não sua totalidade. Essa visão humanizada e afetuosa é extremamente valiosa para descontruir o estigma e mostrar que o autismo pode estar presente em qualquer família, inclusive naquelas conhecidas nacionalmente.

Por que essa história importa?

  • Reforça que o autismo não escolhe classe social ou profissão
  • Mostra que pais famosos também enfrentam desafios e aprendizados diários
  • Inspira outras famílias a falarem abertamente sobre o tema
  • Contribui para naturalizar o convívio com o espectro autista

Histórias como a de Groisman têm poder não apenas por causa da fama, mas porque trazem afeto, autenticidade e identificação. Isso aproxima o tema do público geral e convida à reflexão.

Como a visibilidade combate o estigma do autismo

O estigma associado ao autismo ainda é um obstáculo à inclusão. Muitas famílias escondem o diagnóstico por medo de preconceito. Crianças com TEA ainda são discriminadas em escolas. Adultos autistas têm dificuldade de se manter no mercado de trabalho. Tudo isso pode mudar quando a sociedade é convidada a enxergar o autismo com mais naturalidade e empatia.

O que é estigma?

Estigma é um julgamento social negativo baseado na ignorância, no medo e na desinformação. Pessoas com autismo muitas vezes são vistas como “problemáticas”, “diferentes” ou “difíceis”, o que afasta oportunidades e alimenta a exclusão.

Como a visibilidade ajuda?

  • Aumenta o conhecimento da população sobre o espectro
  • Mostra a diversidade dentro do autismo — não existe um “modelo único”
  • Cria empatia e reduz o medo do diferente
  • Pressiona por políticas públicas inclusivas e eficazes

Quando figuras públicas compartilham suas experiências, elas quebram o silêncio, inspiram outras famílias e fortalecem a rede de apoio. Isso cria um efeito cascata, onde mais pessoas se sentem encorajadas a buscar diagnóstico, terapias e direitos para seus filhos.

O papel da mídia e da representatividade no autismo

A mídia tem um papel poderoso na formação de opinião. Por isso, é fundamental que o autismo seja retratado de forma respeitosa, realista e plural. Não se trata de romantizar a condição, mas de mostrar sua complexidade sem preconceito.

Boas representações:

  • Humanizam as pessoas com TEA
  • Ensinam sobre empatia e inclusão desde cedo
  • Normalizam o convívio com diferenças neurológicas

Representatividade importa:

Crianças e jovens com autismo precisam se ver representados em filmes, livros, novelas, propagandas e redes sociais. Isso ajuda a construir autoestima, identidade e sensação de pertencimento. Além disso, educa o público geral sobre como conviver, respeitar e apoiar.

Conscientização é ação — o que cada um pode fazer?

Mais do que apenas conhecer o autismo, é preciso agir. A inclusão não depende apenas do poder público, mas também de atitudes cotidianas que fazem diferença.

Atitudes que ajudam na inclusão:

  • Evitar rótulos e julgamentos
  • Ouvir as pessoas autistas e suas famílias
  • Adaptar ambientes escolares e profissionais
  • Usar linguagem respeitosa ao falar sobre autismo
  • Divulgar informações de qualidade e combater fake news

Professores, colegas de trabalho, vizinhos, amigos — todos podem contribuir. Inclusão começa no respeito. E respeito começa no conhecimento.

Conclusão: falar é um ato de transformação

Compartilhar histórias como a do filho de Serginho Groisman é uma forma poderosa de promover a empatia, combater o preconceito e abrir caminhos para uma sociedade mais justa. Quando falamos sobre autismo com respeito e sensibilidade, abrimos espaço para que mais pessoas sejam compreendidas, acolhidas e incluídas.

A visibilidade do autismo não é apenas uma questão de representatividade — é um ato de cidadania. Cada pessoa tem um papel na construção de um mundo onde a diversidade neurológica seja reconhecida como parte natural da humanidade.

Falar transforma. Representar educa. Incluir liberta.


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24 comentários

Maria Souza

Sou de Ashburn e adquiri o eBook semana passada. Depois que vi o conteúdo, percebi que precisava do pacote completo. Simplesmente incrível!

Responder · Curtir · 2h
Ana Júlia

Também sou de Ashburn! Baixei o eBook ontem e chorei lendo. Que conteúdo sensível. Já comprei o pacote completo hoje cedo!

Responder · Curtir · 1h
Paula C.

Sou pai de uma criança autista e nunca encontrei algo tão direto, prático e respeitoso. Parabéns a todos por esse material!

Responder · Curtir · 3h
Luan Carvalho

Baixei o eBook por curiosidade, mas me emocionei lendo. Depois de ver o pacote completo, me inscrevi na hora. Uma luz no fim do túnel!

Responder · Curtir · 5h
Regis Bastos

Gente, o material é maravilhoso! Simples, direto e cheio de empatia. Coisa rara hoje em dia.

Responder · Curtir · 6h
João Luiz

eu achei que era mais um ebook qualquer mas fui surpreendido, meu filho é não verbal e encontrei dicas que realmente fazem sentido no dia a dia

Responder · Curtir · 7h
Aline Campos

eu baixei meio desconfiada mas me ajudou muito, principalmente na parte de rotina visual, era algo q eu nem sabia como fazer

Responder · Curtir · 8h
Cláudia Cristina

eu sou professora de apoio e usei algumas ideias com meus alunos essa semana, deu super certo, eles adoraram

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Rafael Moreira

nem tudo serve pra todos, claro, mas teve muita coisa que abriu minha mente... meu sobrinho tem TEA e vi formas novas de interagir com ele

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Rosângela Alves

tem umas partes bem técnicas, mas no geral é tranquilo de entender sim... gostei da parte sobre alimentação sensorial, isso quase ninguém fala

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Douglas Viana

compartilhei com o pessoal do grupo da escola, vale a pena... parabéns pra quem fez esse conteúdo

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Mônica Silva

também mandei no grupo das mães aqui da região, foi super útil principalmente a parte das crises

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