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Justiça de são paulo autoriza pais de criança autista a acessar multa aplicada a plano de saúde

Uma Vitória para os Pais de Crianças Autistas Em um marco judicial significativo, a 5ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP) concedeu a pais de uma criança com autismo o direito de acessar o valor depositado como multa, também conhecido como 'astreinte', aplicada a um plano de saúde por descumprimento de uma decisão judicial.
Por Saúde em dia
09/07/2025 17:53 - Atualizado há 2 horas


Uma Vitória para os Pais de Crianças Autistas

Em um marco judicial significativo, a 5ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP) concedeu a pais de uma criança com autismo o direito de acessar o valor depositado como multa, também conhecido como ‘astreinte’, aplicada a um plano de saúde por descumprimento de uma decisão judicial. Esta decisão notável destaca a importância do cumprimento das obrigações judiciais por parte das operadoras de saúde e a necessidade de garantir que as crianças autistas recebam o tratamento adequado.

Ao tomar essa decisão, o tribunal reconheceu o direito dos pais de administrar os recursos, mesmo sem a necessidade de comprovar uma necessidade específica. Essa decisão se baseou na compreensão de que os pais são usufrutuários e administradores dos bens de seus filhos menores. Este caso é um marco importante na proteção dos direitos das crianças autistas e de seus pais.

O Caso: Reivindicação de Tratamento para Criança Autista

O caso começou com uma ação judicial movida contra a operadora de saúde. O objetivo era garantir o fornecimento de tratamento especializado para a criança, que havia sido diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA). No entanto, a operadora de saúde se recusou a cumprir a ordem judicial, levando à imposição de uma multa diária (astreintes). O valor total da multa acumulada chegou a R$ 20.982,29.

No decorrer da execução da sentença, o juiz de primeira instância entendeu que, por se tratar de uma multa de natureza coercitiva, ao contrário de uma multa alimentar ou indenizatória, o valor deveria permanecer depositado judicialmente até que a criança atingisse a maioridade ou pudesse comprovar uma necessidade específica. Por isso, o juiz negou o pedido dos pais para retirar o valor.

Recorrer ao Tribunal: A Luta dos Pais

O casal, pais da criança, não aceitaram essa decisão e recorreram ao tribunal. Eles argumentaram que o valor depositado era essencial para cobrir as despesas básicas relacionadas à subsistência de sua filha, incluindo moradia, alimentação e vestuário. Além disso, conforme o Código Civil (CC), eles afirmaram que os pais têm o direito de administrar os bens de seus filhos menores.

Decisão do Tribunal: Um Resultado Positivo para os Pais

O desembargador João Francisco Moreira Viegas, que analisou o caso, aceitou os argumentos dos pais. Ele declarou que o valor depositado pela operadora de saúde era uma multa por descumprimento de ordem judicial, e não uma indenização ou reparação de danos. Ele também destacou que, de acordo com o artigo 1.689 do Código Civil, os pais da criança são ‘usufrutuários de seus bens enquanto exercem o poder familiar, possuindo, inclusive, administração sobre eles’.

O desembargador não viu nenhum motivo para impedir os pais de acessar os fundos, uma vez que não havia indícios de que eles desviariam o dinheiro para fins impróprios. Essa decisão é um passo significativo na proteção dos direitos dos pais de crianças autistas, permitindo-lhes acessar os recursos necessários para cuidar de seus filhos.

Implicação deste Caso

Este caso ilustra a importância de garantir que as operadoras de saúde cumpram suas obrigações legais em relação ao fornecimento de tratamento para crianças autistas. Também destaca o papel crucial que os pais têm na administração dos recursos de seus filhos menores, especialmente quando esses recursos são necessários para cobrir despesas básicas.

Este é um marco importante na luta pelos direitos das crianças autistas no Brasil, e esperamos que incentive outras famílias a lutar por seus direitos. A decisão também pode servir de precedente para casos futuros semelhantes, garantindo que as operadoras de saúde sejam responsabilizadas por descumprir suas obrigações legais.

A luta por um tratamento adequado para crianças autistas é uma batalha contínua, e essa decisão representa uma vitória significativa. Esperamos que isso encoraje mais pais a lutar pelos direitos de seus filhos e que as operadoras de saúde sejam incentivadas a cumprir suas obrigações legais e éticas para com seus clientes.

Baseado em informações de fontes jornalísticas sobre autismo.


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24 comentários

Maria Souza

Sou de Ashburn e adquiri o eBook semana passada. Depois que vi o conteúdo, percebi que precisava do pacote completo. Simplesmente incrível!

Responder · Curtir · 2h
Ana Júlia

Também sou de Ashburn! Baixei o eBook ontem e chorei lendo. Que conteúdo sensível. Já comprei o pacote completo hoje cedo!

Responder · Curtir · 1h
Paula C.

Sou pai de uma criança autista e nunca encontrei algo tão direto, prático e respeitoso. Parabéns a todos por esse material!

Responder · Curtir · 3h
Luan Carvalho

Baixei o eBook por curiosidade, mas me emocionei lendo. Depois de ver o pacote completo, me inscrevi na hora. Uma luz no fim do túnel!

Responder · Curtir · 5h
Regis Bastos

Gente, o material é maravilhoso! Simples, direto e cheio de empatia. Coisa rara hoje em dia.

Responder · Curtir · 6h
João Luiz

eu achei que era mais um ebook qualquer mas fui surpreendido, meu filho é não verbal e encontrei dicas que realmente fazem sentido no dia a dia

Responder · Curtir · 7h
Aline Campos

eu baixei meio desconfiada mas me ajudou muito, principalmente na parte de rotina visual, era algo q eu nem sabia como fazer

Responder · Curtir · 8h
Cláudia Cristina

eu sou professora de apoio e usei algumas ideias com meus alunos essa semana, deu super certo, eles adoraram

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Rafael Moreira

nem tudo serve pra todos, claro, mas teve muita coisa que abriu minha mente... meu sobrinho tem TEA e vi formas novas de interagir com ele

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Rosângela Alves

tem umas partes bem técnicas, mas no geral é tranquilo de entender sim... gostei da parte sobre alimentação sensorial, isso quase ninguém fala

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Douglas Viana

compartilhei com o pessoal do grupo da escola, vale a pena... parabéns pra quem fez esse conteúdo

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Mônica Silva

também mandei no grupo das mães aqui da região, foi super útil principalmente a parte das crises

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