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O autismo é hereditário: culpar o pai ou a mãe é injusto

Há muito tempo, o autismo tem sido alvo de estigmas e equívocos, um dos quais é a crença de que a condição é causada pelos pais.
Por Saúde em dia
17/07/2025 22:15 - Atualizado há 2 horas


Há muito tempo, o autismo tem sido alvo de estigmas e equívocos, um dos quais é a crença de que a condição é causada pelos pais. No entanto, é crucial desmistificar essa ideia e entender que o autismo não é algo que os pais possam controlar ou causar. Neste artigo, vamos discutir a hereditariedade do autismo e a importância de desconstruir os mitos que cercam a relação entre autismo e genética.

Autismo não é culpa dos pais

É fundamental compreender que o autismo não é culpa dos pais. Muitas vezes, os pais de crianças autistas são injustamente culpados e sofrem com o peso dessa responsabilidade imaginária. O autismo é um transtorno complexo e multifatorial, no qual a genética desempenha um papel significativo. Culpar os pais por algo que está fora de seu controle não apenas é injusto, como também perpetua o estigma em torno do autismo. É importante reconhecer que os pais de crianças autistas merecem apoio, compreensão e respeito, em vez de julgamentos e culpabilização.

Hereditariedade do autismo

Estudos científicos têm demonstrado que o autismo tem uma forte componente hereditária. Irmãos de indivíduos autistas têm uma probabilidade maior de desenvolver a condição em comparação com a população em geral. Além disso, pesquisas genéticas têm identificado várias variantes genéticas associadas ao autismo. No entanto, é importante ressaltar que a genética não é o único fator que contribui para o autismo. Fatores ambientais também desempenham um papel importante no desenvolvimento da condição. Portanto, culpar exclusivamente os pais pela hereditariedade do autismo é simplificar demais uma questão complexa e multifacetada.

Desconstruir mitos sobre autismo e genética

Para combater o estigma e a desinformação em torno do autismo, é essencial desconstruir os mitos sobre autismo e genética. É fundamental educar a sociedade sobre a natureza complexa e multifatorial do autismo, bem como sobre a influência da genética e do ambiente no desenvolvimento da condição. A disseminação de informações precisas e baseadas em evidências é crucial para promover a inclusão e o respeito às pessoas autistas e suas famílias. Ao desconstruir os mitos e estereótipos relacionados ao autismo e à genética, podemos criar uma sociedade mais empática, acolhedora e inclusiva para todos.

Em suma, culpar os pais pelo autismo é injusto e prejudicial. É fundamental reconhecer a complexidade do transtorno autista, incluindo sua hereditariedade. Ao desconstruir os mitos sobre autismo e genética, podemos promover uma maior compreensão e aceitação das pessoas autistas e suas famílias. Em vez de culpar, devemos oferecer apoio, compreensão e respeito às famílias afetadas pelo autismo. Juntos, podemos criar uma sociedade mais inclusiva e acolhedora para todos, independentemente de suas diferenças genéticas ou neurodiversidade.


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24 comentários

Maria Souza

Sou de Ashburn e adquiri o eBook semana passada. Depois que vi o conteúdo, percebi que precisava do pacote completo. Simplesmente incrível!

Responder · Curtir · 2h
Ana Júlia

Também sou de Ashburn! Baixei o eBook ontem e chorei lendo. Que conteúdo sensível. Já comprei o pacote completo hoje cedo!

Responder · Curtir · 1h
Paula C.

Sou pai de uma criança autista e nunca encontrei algo tão direto, prático e respeitoso. Parabéns a todos por esse material!

Responder · Curtir · 3h
Luan Carvalho

Baixei o eBook por curiosidade, mas me emocionei lendo. Depois de ver o pacote completo, me inscrevi na hora. Uma luz no fim do túnel!

Responder · Curtir · 5h
Regis Bastos

Gente, o material é maravilhoso! Simples, direto e cheio de empatia. Coisa rara hoje em dia.

Responder · Curtir · 6h
João Luiz

eu achei que era mais um ebook qualquer mas fui surpreendido, meu filho é não verbal e encontrei dicas que realmente fazem sentido no dia a dia

Responder · Curtir · 7h
Aline Campos

eu baixei meio desconfiada mas me ajudou muito, principalmente na parte de rotina visual, era algo q eu nem sabia como fazer

Responder · Curtir · 8h
Cláudia Cristina

eu sou professora de apoio e usei algumas ideias com meus alunos essa semana, deu super certo, eles adoraram

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Rafael Moreira

nem tudo serve pra todos, claro, mas teve muita coisa que abriu minha mente... meu sobrinho tem TEA e vi formas novas de interagir com ele

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Rosângela Alves

tem umas partes bem técnicas, mas no geral é tranquilo de entender sim... gostei da parte sobre alimentação sensorial, isso quase ninguém fala

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Douglas Viana

compartilhei com o pessoal do grupo da escola, vale a pena... parabéns pra quem fez esse conteúdo

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Mônica Silva

também mandei no grupo das mães aqui da região, foi super útil principalmente a parte das crises

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