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O impacto dos diagnósticos tardios de autismo: reflexões a partir do podcast introvertendo

IntroduçãoO autismo é um transtorno do desenvolvimento neurológico que afeta aproximadamente uma em cada 68 crianças.
Por Saúde em dia
09/07/2025 17:11 - Atualizado há 2 horas


Introdução

O autismo é um transtorno do desenvolvimento neurológico que afeta aproximadamente uma em cada 68 crianças. No entanto, apesar dos esforços para aumentar a conscientização sobre o autismo e melhorar as estratégias de diagnóstico, muitas pessoas ainda não recebem um diagnóstico até a idade adulta. Isso foi o tema de uma recente discussão no podcast Introvertendo, uma plataforma de conversa criada por autistas adultos para discutir suas experiências vivendo no espectro autista.

O episódio 262, intitulado ‘Nosso Diagnóstico – parte 2’, foi ao ar na sexta-feira, 27 de agosto, e contou com a participação de Bruno Frederico Müller, Gustavo Borges, Izabella Pavetits e Maysa Antunes. Todos os participantes receberam um diagnóstico de autismo na vida adulta, e compartilharam como o acesso tardio à identificação do autismo influenciou suas vidas.

Impacto do Diagnóstico Tardio

De acordo com os participantes do podcast, receber um diagnóstico de autismo na idade adulta pode ser uma experiência complexa e multifacetada. Para alguns, o diagnóstico pode trazer um sentimento de alívio, pois finalmente fornece uma explicação para as diferenças que eles perceberam em si mesmos em relação a outras pessoas. Para outros, o diagnóstico pode ser uma fonte de frustração, pois eles podem se perguntar como suas vidas poderiam ter sido diferentes se tivessem recebido o diagnóstico e o apoio adequado durante a infância.

Por exemplo, Gustavo Borges relatou que recebeu o laudo formal de autismo apenas aos 30 anos. Ele compartilhou as dificuldades que enfrentou ao longo de sua vida e como o diagnóstico tardio influenciou sua jornada pessoal e profissional.

Motivadores para a Busca do Diagnóstico

Muitas vezes, os indivíduos podem começar a suspeitar que são autistas após se depararem com informações sobre o assunto ou ao se identificarem com outras pessoas no espectro. Izabella Pavetits, por exemplo, começou a suspeitar de que era autista ao escutar o podcast Introvertendo. Já Maysa Antunes compartilhou que as dificuldades que enfrentou durante a pandemia a motivaram a buscar ajuda psicológica, o que levou à confirmação de seu diagnóstico.

Desafios na Identificação do Autismo

Outra questão abordada no programa foi o impacto do gênero na identificação do autismo. Muitas vezes, os sintomas do autismo em meninas e mulheres podem ser menos óbvios do que em meninos e homens, o que pode levar a subdiagnósticos. Izabella e Maysa refletiram sobre como as meninas são socialmente incentivadas a se comportar de maneira mais quieta, o que pode ocultar sinais de autismo.

Maysa explicou que sua hiperatividade mascarava outras características do autismo, como estereotipias, fazendo com que ela acreditasse que estava apenas ansiosa. Este é um exemplo comum de como os sintomas do autismo podem ser mal interpretados ou ignorados, especialmente em indivíduos do sexo feminino.

O Processo de Autodescoberta

Bruno Frederico Müller relatou que seu comportamento foi inicialmente descartado por um psiquiatra como arrogância. Anos depois, uma conversa com o pesquisador Lucelmo Lacerda o incentivou a realizar uma avaliação mais aprofundada, levando ao diagnóstico de autismo. Bruno refletiu sobre como o diagnóstico o ajudou a se aceitar e a respeitar suas próprias necessidades e limitações.

A Importância da Conscientização e do Diagnóstico Adequado

As histórias compartilhadas pelos participantes do podcast Introvertendo ressaltam a importância do diagnóstico e do apoio adequados para indivíduos no espectro autista. O acesso tardio ao diagnóstico pode ter um impacto significativo na vida de uma pessoa, afetando sua autoestima, saúde mental e oportunidades de vida.

Da mesma forma, a conscientização sobre as diferenças de gênero no autismo é crucial para garantir que todos os indivíduos no espectro recebam o diagnóstico e o apoio de que precisam. As reflexões de Izabella e Maysa destacam a necessidade de maior conscientização sobre como o autismo pode se manifestar em meninas e mulheres.

Finalmente, o episódio destaca a importância de espaços como o podcast Introvertendo, que fornecem uma plataforma para que os autistas compartilhem suas experiências e se sintam vistos e ouvidos. Esses espaços não apenas ajudam a aumentar a conscientização sobre o autismo, mas também fornecem suporte e validação para aqueles que estão no espectro.

Baseado em informações de fontes jornalísticas sobre autismo.


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24 comentários

Maria Souza

Sou de Ashburn e adquiri o eBook semana passada. Depois que vi o conteúdo, percebi que precisava do pacote completo. Simplesmente incrível!

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Ana Júlia

Também sou de Ashburn! Baixei o eBook ontem e chorei lendo. Que conteúdo sensível. Já comprei o pacote completo hoje cedo!

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Paula C.

Sou pai de uma criança autista e nunca encontrei algo tão direto, prático e respeitoso. Parabéns a todos por esse material!

Responder · Curtir · 3h
Luan Carvalho

Baixei o eBook por curiosidade, mas me emocionei lendo. Depois de ver o pacote completo, me inscrevi na hora. Uma luz no fim do túnel!

Responder · Curtir · 5h
Regis Bastos

Gente, o material é maravilhoso! Simples, direto e cheio de empatia. Coisa rara hoje em dia.

Responder · Curtir · 6h
João Luiz

eu achei que era mais um ebook qualquer mas fui surpreendido, meu filho é não verbal e encontrei dicas que realmente fazem sentido no dia a dia

Responder · Curtir · 7h
Aline Campos

eu baixei meio desconfiada mas me ajudou muito, principalmente na parte de rotina visual, era algo q eu nem sabia como fazer

Responder · Curtir · 8h
Cláudia Cristina

eu sou professora de apoio e usei algumas ideias com meus alunos essa semana, deu super certo, eles adoraram

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Rafael Moreira

nem tudo serve pra todos, claro, mas teve muita coisa que abriu minha mente... meu sobrinho tem TEA e vi formas novas de interagir com ele

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Rosângela Alves

tem umas partes bem técnicas, mas no geral é tranquilo de entender sim... gostei da parte sobre alimentação sensorial, isso quase ninguém fala

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Douglas Viana

compartilhei com o pessoal do grupo da escola, vale a pena... parabéns pra quem fez esse conteúdo

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Mônica Silva

também mandei no grupo das mães aqui da região, foi super útil principalmente a parte das crises

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